A queda das cotações da soja em Chicago pressionou os preços no Brasil e fez com que os vendedores se retraíssem nesta sexta-feira (22).
Com isso, o mercado brasileiro permaneceu travado, com poucos negócios observados. Os preços oscilaram negativamente em todo o país.
Cotação da saca de soja
- Passo Fundo (RS): caiu de R$ 120 para R$ 119
- Região das Missões (RS): recuou de R$ 119 para R$ 118
- Porto de Rio Grande (RS): caiu de R$ 128 para R$ 126,50
- Cascavel(PR): caiu de R$ 120 para R$ 118
- Porto de Paranaguá (PR): recuo de R$ 127 para R$ 125
- Rondonópolis (MT): baixa de R$ 113,50 para R$ 111
- Dourados (MS): caiu de R$ 112 para R$ 110
- Rio Verde (GO): baixou de R$ 110,50 para R$ 107,50.
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam o dia a com preços em forte baixa. Com isso, os contratos encerraram a semana acumulando perdas.
Após bater nos melhores níveis desde 26 de janeiro, o mercado sucumbiu a um movimento de realização de lucros. Os produtores aproveitaram o bom momento para vender e ajudaram a derrubar os preços.
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, esse movimento encontrou respaldo nos fundamentos, que seguem baixistas. A boa safra sul-americana está entrando com força no mercado, deslocando a demanda dos Estados Unidos para Brasil e Argentina, principalmente por parte dos compradores chineses.
Para a próxima semana, as atenções estarão voltadas para o relatório de intenção de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na quinta (28). O sentimento inicial do mercado é de aumento na área a ser plantada. Mesmo com a queda nos preços, o cenário favorece a oleaginosa na comparação com o milho.
Cotações do mercado futuro
- Contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 19,50 centavos de dólar, ou 1,6%, a US$ 11,92 1/2 por bushel.
- A posição julho teve cotação de US$ 12,05 1/2 por bushel, com perda de 20,25 centavos ou 1,65%.
- A posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 5,20 ou 1,51% a US$ 339,10 por tonelada.
- No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 47,64 centavos de dólar, com baixa de 1,15 centavo ou 2,35%.